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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 2 de novembro de 2009 (ZENIT.org).-
Oferecemos o discurso pronunciado pelo Papa neste domingo durante a oração do Ângelus, com os peregrinos reunidos na Praça de São Pedro.
Queridos irmãos e irmãs!

Este domingo coincide com a solenidade de Todos os Santos, que convida a Igreja peregrina sobre a terra a experimentar a festa sem fim da Comunidade celestial, e a reavivar a esperança na vida eterna.
Transcorrem este ano 14 séculos desde que o Panteão – um dos mais antigos e célebres monumentos romanos – foi destinado ao culto cristão e dedicado a Nossa Senhora e a todos os Mártires: “Sancta Maria ad Martyres”.
O templo de todas as divindades pagãs se havia assim convertido em memorial dos que, como diz o Livro do Apocalipse, “vêm da grande tribulação; lavaram suas vestes e as alvejaram com o sangue do Cordeiro” (Ap 7, 14).
Posteriormente, a celebração de todos os mártires se estendeu a todos os santos, “uma multidão imensa, que ninguém poderia contar, de todas as nações, raças, povos e línguas” (Ap 7, 9) – como se expressa ainda São João.
Neste Ano Sacerdotal, gostaria de recordar com especial veneração dos santos sacerdotes, tanto dos que a Igreja canonizou, propondo-os como exemplo de virtudes espirituais e pastorais, como aqueles – muito mais numerosos – que o Senhor conhece. Cada um de nós conserva a grata memória de alguns deles, que nos ajudaram a crescer na fé e sentir a bondade e a proximidade de Deus.
Amanhã, nos espera a anual Comemoração de todos os fiéis falecidos. Queria convidar a viver esta festa anual segundo o autêntico espírito cristão, ou seja, na luz que procede do Mistério pascal.
Cristo morreu e ressuscitou e nos abriu passagem à casa do Pai, o Reino da vida e da paz. Quem segue Jesus nesta vida é acolhido onde Ele nos precedeu.
Portanto, enquanto visitamos os cemitérios, recordemos que ali, nos túmulos, repousam só os restos mortais de nossos entes queridos à espera da ressurreição final. Suas almas – como diz a Escritura – já “estão nas mãos de Deus” (Sab 3, 1). Portanto, o modo mais próprio e eficaz de honrá-los é rezar por eles, oferecendo atos de fé, de esperança e de caridade.
Em união ao Sacrifício eucarístico, podemos interceder por sua salvação eterna, e experimentar a comunhão mais profunda, à espera de nos reencontrarmos, para gozar para sempre do Amor que nos criou e redimiu.

Queridos amigos, que bela e consoladora é a comunhão dos santos! É uma realidade que infunde uma dimensão especial a toda nossa vida. Nunca estamos sozinhos!
Formamos parte de uma “companhia” espiritual na qual reina uma profunda solidariedade: o bem de cada um é para benefício de todos e, vice-versa, a felicidade comum se irradia em cada um. É um mistério que, em certa medida, podemos já experimentar neste mundo, na família, na amizade, especialmente na comunidade espiritual da Igreja.
Ajude-nos Maria Santíssima a caminhar rapidamente na via da santidade, e se mostre como Mãe de misericórdia para as almas dos falecidos

Papa Bento XVI

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