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sábado, 19 de setembro de 2009

Meditação de Dom Jesús Sanz Montes, ofm
HUESCA, sexta-feira, 18 de setembro de 2009 (coletado em ZENIT.org).-

Publicamos o comentário do Evangelho deste domingo (Marcos 9, 29-36) XXV do tempo comum, redigido por Dom Jesús Sanz Montes, ofm, bispo de Huesca e de Jaca.
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O texto evangélico que neste domingo vamos escutar sempre me pareceu impressionante por essa espécie de duplo cenário no qual Marcos apresenta a subida de Jesus a Jerusalém. A narração do evangelista nos dá suficientes dados de palavras e de fatos de Jesus, para podermos imaginar o bem-estar experimentado por aqueles primeiros discípulos por pertencer a essa companhia incipiente do Mestre.
São olhos acostumados à rotina de uma vida comum, transcorrida entre os afãs de um pequeno povoado e as fadigas do lançar as redes. Eis que se vêem surpreendidos por este Jesus que fala bem, que faz o bem, que está na boca de todos e na necessidade de tantos... E eles foram chamados pelo nome pessoalmente para acompanhar tão insigne personagem. Estavam felizes.
Mas não compreendem os fundamentos da viagem de seu Mestre. Digamos que desfrutam de cada estação, arrebatam-se em cada parada do caminho, justamente quando o Mestre fala, quando cura, quando faz milagres. Mas a parada termina, e o caminho continua, e aonde vamos agora? Então Jesus lhes diz delicadamente: “o Filho do homem vai ser entregue às mãos dos homens, e o matarão; e depois de morto, ao terceiro dia ressuscitará” (Mc 9, 13). A reação que estas graves palavras provocavam neles fica magistralmente desenhada na breve observação de Marcos: “eles não entendiam aquilo, e tinham medo de perguntar-lhe” (Mc 9, 32).
Ao chegar a Cafarnaum, Jesus lhes fará uma curiosa pergunta: vinham pelo caminho um pouco alterados, sobre o que discutiam? Mas eles, estranhamente, não quiseram responder, como quem, envergonhado, fora surpreendido em uma mesquinharia. E ficaram efetivamente mudos... de vergonha, pois não vinham comentando as palavras de seu Mestre, mas, pelo contrário, partilhavam sua pretensão: qual deles era o mais importante.
Humanamente falando, era uma situação desalentadora para Jesus: Ele anunciando sua morte, sua entrega suprema por um supremo amor, e eles repartindo o título, o governo, o emprego, a túnica sagrada. Jesus adotará uma atitude compreensiva, cheia de misericórdia, e lhes explicará em que consiste a “importância” a que eles devem aspirar. Não complicar a vida, ser simples, acolhedor, humilde. Só aos pequenos se revela o verdadeiro sentido da vida, os segredos do Reino de Deus, só eles são verdadeiramente grandes.


Que o Senhor nos Abençoe e nos guarde, com o seu Amor de Pai, A Paz de Jesus Cristo, a Força do Espírito Santo, a Alegria de Maria e a Intercessão de São Miguel Arcanjo!!

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